quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

básico

O dia começa da estática a estética.
Uma ideia fixa um sorriso branco, mas frouxo.
Saída: subida, descida, direita, esquerda
Organiza e engrena na bagunça,
Portão, rua...
Mãos soltas, tenho a direção
Cabelo em desordem, cabeça conduz
Miro a antena, sigo os fios
A faixa, preta e branca
Passa um, passam vários,
Alguém olhou para mim
Mas eu vi ela,
E outro e um casal,
duas moças com o cabelo preso igual.
Uma buzina
Um palavrão
Uma revolução?
Uma respiração...
Ali, uma placa
Sigo....
Nada mais faz sentido,
Agora maquiada como o coringa.

Pedras

A dor da mágoa vem da percepção da indelicadeza do outro.

Quem atirou a primeira pedra, importa?

Mordido, o atacado sente-se magoado, logo no direito do ataque elevado a segunda potência, provoca a decepção ao agente da "indelicadeza".

Como uma faca de dois gumes, num faqueiro somente deste instrumento: causa e inconsequência.

O lado daquele que por uma vez foi indelicado e se encontra em desvantagem no ditado popular, “Quem atirou a primeira pedra?.

Logo, analisa a situação e provoca o estabelecimento de um acordo entre a primeira pedra que atirou e a inconsequencia da ofensa: a paz pelas desculpas honestas e recíprocas.

Para manter a igualdade e dissolver a agressividade.

Porém a casa sempre cai e a corda sempre arrebenta do lado mais fraco.

Adultos razoáveis deveriam ter embutido de fábrica, falhas técnicas pois acordos que visam o perdão não estão viciados por mecanismos instrumentais e de dominação.

É um ciclo reintegrador, um rocambole de emoções, um redemoinho de atração,

Se por qualquer via é guerra, sejamos burros.