Assistência de interno estão cheios
de filhos renegados.
Um acha que a mãe não o ama, o
outro só fala de sua mãe.
Um faz muito contra a regra, mas não
sustenta o medo.
O outro não tem medo e da regra é exceção.
Encarar a realidade é mais duro que o
rivotril.
Um dorme o outro hipnotiza.
As bolas que tomou ficou letárgico: animal-filho, de jeito débil ficou feroz com a mãe; os choques
que o outro tomou débil-filho de jeito animal deixou a mãe feroz.
O cordão umbilical afrouxa e estreita
em função de um controle institucional.
Na malha fina do psiquiatra, falar de
papai e mamãe desperta seu desejo.
Na malha fina da assistência,
programas televisivos despertam seu desejo.
A questão pessoal nas mãos de outro é
a invenção e a invenção nas mãos do veiculo é alienação.
A história que se conta ao estranho de
confiança não tem mais alegria da infância, o entusiasmo com a
história da TV, não te faz indivíduo, porém coagido.
Narrar seu drama ganha comédia,
palavras ganham peso e experiência exemplo.
Tramas, acerto de contas, vinganças,
fofocas, promovem o plano da falsa experiência.
Alastrados pelas ruas, bancas de
revista cada doido vive a tragédia silenciosa.
Sem mãos dadas à mãe, choram luzes e absurdos deslocados.
Sem mãos dadas à mãe, choram luzes e absurdos deslocados.
O caminho é a direção errada, indo e voltando ao mesmo tempo, da origem ao destino; falso ou verdadeiro.
É invenção sobre areia as vidas paralelas.
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